17.09.202510:03:12UTC+00O alumínio se aproxima da máxima de 3 anos

Em setembro, os futuros do alumínio nos Estados Unidos subiram para mais de $3.700 por tonelada, aproximando-se dos níveis mais altos observados desde 2022. Esse aumento pode ser atribuído a um dólar americano enfraquecido e a interrupções contínuas no fornecimento. A tarifa de 50% imposta sobre as importações de alumínio durante a administração Trump levou os principais produtores canadenses a redirecionar suas exportações de metal para fora dos EUA, fazendo com que suas remessas representassem 78% do total das exportações do Canadá no segundo trimestre, em comparação com 95% no primeiro trimestre. Na China, espera-se uma desaceleração da produção, limitada pelo teto anual do país de 45 milhões de toneladas, restringindo assim o crescimento da oferta do maior produtor mundial de alumínio. Enquanto isso, na Guiné, a perda das licenças de mineração pela Alumina, após a transferência de todas as concessões de mineração pelo governo para uma nova empresa estatal, pode reduzir o fornecimento de minério para um importante player do setor, a Emirates Global Aluminum. Simultaneamente, a forte demanda por alumínio físico intensificou os pedidos de retirada dos armazéns globais, resultando em uma significativa redução dos estoques de alumínio primário na Bolsa de Metais de Londres, que caíram em quase 100.000 toneladas para 375.000 toneladas na primeira parte do mês.