EUR/USD

O resultado da reunião de ontem do Federal Reserve não foi nem um pouco dovish. O FOMC quer mais evidências de que a inflação está se aproximando de sua meta de 2%. Os mercados aumentaram a probabilidade de um corte nas taxas na reunião de maio de 52% para 61%, reduzindo ligeiramente essa probabilidade na reunião de março. Aparentemente, nada de extraordinário aconteceu, e os mercados não estavam esperando um sinal direto de um corte imediato das taxas em março.

Para que o euro suba, os investidores precisam estar confiantes de que o Banco Central Europeu está seguindo o exemplo do Fed. Mas o que nos preocupa é a queda acentuada nos mercados relacionados: S&P 500 -1,61%, Russell 2000 -2,63%, petróleo -2,49%, cobre -0,49%. Mais especificamente, estamos interessados no mercado de ações. Em uma análise mensal, calculamos o pico do S&P 500 em 5028 (e esse é apenas o primeiro alvo). Em termos de tempo, o mercado ainda tem uma semana para subir. Ele ainda não chegou lá. Será que ele ainda tem a oportunidade? O mercado de trabalho dos EUA está mostrando deterioração; de acordo com os dados de ontem da ADP, foram criados 107.000 empregos no setor privado em janeiro, contra uma previsão de 145.000 e 158.000 em dezembro. A previsão para o desemprego, que será divulgada amanhã, espera um aumento de 3,7% para 3,8%. Vamos esperar até amanhã à noite.

No gráfico diário, o preço ainda está dentro de uma cunha descendente, mas está abaixo da linha MACD e do nível de 1,0825. A probabilidade de quebra da cunha e de movimento para baixo aumentou significativamente. Se o mercado for agradavelmente surpreendido com os dados de emprego, esperamos que o euro suba para 1,0905 e mais para 1,0966.

No gráfico de 4 horas, a situação é completamente de baixa: o preço conseguiu se consolidar abaixo da linha do MACD, e o oscilador Marlin está no território de tendência de baixa. Estamos aguardando os dados de emprego dos EUA de amanhã; talvez muitos investidores não queiram desistir tão rapidamente.